A Clínica Privada de Guimarães, representada na pessoa da Dra. Isabel Barros, defende que “legislar o Reiki é importantíssimo”, sobretudo quando se pretende credibilizar esta terapia complementar junto dos profissionais de saúde. Esta foi uma das mensagens que transmitiu a todos os que participaram no 3.º Congresso Nacional de Reiki.
Falando na primeira pessoa, Isabel Barros, nutricionista de formação, explicou as vantagens de disponibilizar Reiki numa Unidade de Saúde, na medida em que os benefícios para os doentes são visíveis. Mas também deu conta do reverso da medalha, isto é, das dificuldades que encontra quando tenta que os especialistas da Medicina convencional façam a ponte com o Reiki.
Para ultrapassar a situação, defendeu a necessidade de se legislar o Reiki em Portugal. Na sua perspectiva, trata-se de um passo fundamental para “credibilizar” a prática, não só junto da sociedade em geral como junto dos profissionais de saúde.
Explicando o seu ponto de vista, lembrou que “um técnico de análises tem de fazer uma licenciatura com um determinado programa aprovado oficialmente”. Então, o mesmo deve acontecer para quem pratica Reiki. Na sua opinião, “temos de nos saber inserir e trabalhar na sociedade em que estamos”. “É preciso que as pessoas sejam humildes e percebam que tal pode não ser bom para si, mas é para o bem maior de todos”, frisou.
Continuando a referir-se especificamente à ligação entre Reiki e Psiquiatria, Isabel Barros não tem dúvidas quanto aos benefícios da integração das duas áreas: “É notório que os doentes têm melhorias muito mais rapidamente.” Sendo que quem ganha com isto é, sem dúvida “não só o doente, mas também a família, o sistema de Saúde, todos nós”, concluiu.
Informação para profissionais de saúde
Isabel Barros propôs ainda uma maior aposta na informação sobre Reiki vocacionada especificamente para profissionais de saúde. “É muito importante separar o público em geral dos profissionais de saúde, pois a sede de informação para credibilização é totalmente diferente», disse. De acordo com a sua própria experiência, “um profissional de saúde quer perceber”, isto é, para poder encaminhar alguém para a terapia complementar Reiki, o profissional precisa de conhecer dados credíveis que apoiem a sua decisão. Nesse sentido, deixou o desafio aos participantes no Congresso para colaborarem nessa tarefa de reunir informação fidedigna e científica.
A somar à falta de informação especializada, Isabel Barros referiu também o “misticismo em torno do Reiki” como “outro grande problema” que acaba por também dificultar a aceitação por parte dos profissionais de saúde.
Voluntariado
A terminar, incitou todos a continuarem a “trabalhar com o Reiki” e deu como exemplo algumas das iniciativas levadas a cabo na Clínica Privada de Guimarães, nomeadamente o Dia Aberto do Reiki, criado para promover a divulgação da terapia complementar. Sugeriu também que todos façam voluntariado e até, por vezes, trabalhos pro bono, pois entende que trabalhar dessa maneira “vai trazer o bónus mais à frente”. “O serviço de quem trabalha bem e com qualidade é sempre privilegiado”, disse.
Outro aspecto para o qual chamou ainda a atenção foi para a necessidade de os profissionais das terapias complementares aceitarem melhor a Medicina convencional. “Sinto muito mais recusa destes em relação ao convencional do que o contrário, e não estava à espera disto”, desabafou.
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A Clínica Privada de Guimarães integra no mesmo espaço dezenas de especialidades e serviços da Medicina convencional, bem como uma ampla diversidade de terapias complementares.
Contactos:
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Telef.: 253 525 089
e-mail: geral@clinicaprivadadeguimaraes.com
http://clinicaprivadadeguimaraes.com/
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