Sunday, September 15, 2024

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“O que é Ser Mestre de Reiki?” Este foi o primeiro tema de debate lançado a todos os que participaram nas I Jornadas de Reflexão de Mestres de Reiki, realizadas no dia 18 de maio, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. As respostas não tardaram e muito contribuíram para se abarcar a essência do que é iniciar outros no caminho do Reiki.

 
O trabalho de reflexão conjunta foi inaugurado com o tema “O Caminho do Mestre – Aprendizagem,  início do ensino e desenvolvimento do professor”. Afinal, “o que é ser Mestre de Reiki?” A plateia foi questionada e as respostas não se fizeram esperar. Para muitos, ser Mestre é “ter humildade”, “dar o exemplo” e também “estar sempre disposto a aprender”. Na opinião de alguns é ainda “uma forma de estar na vida”, na medida em que “como Mestres estamos sempre em trabalho, a dar e a receber, numa troca contínua”. Esta posição foi reforçada por outros participantes, para quem “ser Mestre é um caminho que nunca acaba”, “é deixar fluir e estar ao serviço”.
Para João Mateus, da Lux Vitae, todos os Mestres de Reiki “têm um caminho de aprendizagem contínua, mas também de grande responsabilidade, daí que temos de praticar e a prática começa em nós e não nos outros”.

“Compromisso” foi também uma palavra muito ouvida entre a assistência: “Compromisso connosco e com os outros. Comprometimento esse que vai além da consciência. A pessoa tem de estar comprometida com a vida”, afirmou alguém. Para outros, ser Mestre “é seguir os Cinco Princípios do Reiki, saber anular o ego e partilhar, conhecendo o nosso caminho”.

“Respeito” foi igualmente um valor muito invocado: “Respeito pela energia que estamos a usar, por aqueles que vamos ajudar, bem como por nós próprios.” E daqui chegamos à necessidade de “acompanhamento” que o Mestre deve garantir ao aluno. Todavia, neste ponto alguém observou que é importante que se tenha sempre presente que “o caminho é de cada um e nós somos Mestres de nós próprios”, referindo-se especificamente a “pessoas que vão à procura de alguém que lhes apresente uma solução”, não estando dispostas a trabalharem consigo próprias.
Mas também há quem não se sinta Mestre. Este testemunho foi partilhado por um participante que admitiu ter “alguma dificuldade” em assumir-se como Mestre, acreditando que tal identificação implica “partir do zero”. Afinal, ser Mestre é também “ser humano, pois é algo acessível a todos”. Isto mesmo foi corroborado por Maria José Esteves, da Ordem da Pomba, segundo a qual “ o mestre é humano, logo, não tem de ser perfeito”.

Por seu turno, Glória Montoia, da associação Campus de Reiki, sugeriu a utilização da designação “professor” em vez de Mestre. Emília Sarmento, da Reiki sem Fronteiras, discordou, por considerar o termo “Mestre” como “muito precioso”, por nos remeter para o domínio das “artes e ofícios”. “É um  termo muito nobre e lembra-nos que o nosso trabalho é feito com as mãos e não com a cabeça”, sublinhou. Na sua perspectiva, quem  assume o caminho da Mestria tem quatro funções, nomeadamente, a de ser iniciador, professor, mentor e também aluno. A terminar, Emília Sarmento afirmou que “as mãos são as asas do coração”, conquistando a concordância da plateia.

 

Pode ler o resumo completo de tudo o que foi debatido nas I Jornadas de Reflexão de Mestres de Reiki aqui:

http://associacaoportuguesadereiki.com/reiki/files/relatorio-jornadas-de-reflexao-de-mestres-de-reiki.pdf

 

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