A integração da terapia complementar Reiki no pré e pós-parto foi o tema apresentado por Andreia Vieira, vogal da Direção da Associação Portuguesa de Reiki (APR), nas VII Jornadas de Obstetrícia, que decorreram na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, em Famalicão, nos dias 27 e 28 de novembro. Dar a conhecer como o Reiki auxilia na gravidez, durante o parto e na recuperação pós-parto, bem como nos cuidados a prestar ao recém-nascido foi o objetivo da palestra.
A apresentação integrou a mesa-redonda subordinada ao tema “Terapias Alternativas no Trabalho de Parto/ Pós-Parto e RN” e contou com a moderação da enfermeira Maria João Guerra, do Centro Hospitalar de São João (CHSJ), no Porto. No mesmo painel participou a terapeuta Alexandra Dias, que falou sobre as aplicações da Cromopuntura.
Durante a palestra, Andreia Vieira explicou à plateia – composta maioritariamente por enfermeiras especialistas em Saúde Materna e Obstétrica – o que é a terapia complementar Reiki, esclarecendo sobre as vantagens da sua aplicação num período de vida como a gravidez. Devido às múltiplas transformações físicas e emocionais vividas durante a gestação, é possível que as mulheres se sintam especialmente vulneráveis, pelo que o Reiki pode constituir um importante apoio, ajudando-as a desfrutar com calma, serenidade e alegria daquele que é considerado por muita gente como um verdadeiro “estado de graça”. A terapeuta e mestre de Reiki esclareceu ainda que esta é uma terapia complementar e não alternativa, pelo que não substitui os cuidados de saúde convencionais. Ao mesmo tempo, trata-se de uma terapia não invasiva e sem contraindicações, podendo ser utilizada com segurança durante a gravidez e mesmo em recém-nascidos.
Na mesma ocasião foi divulgado o projeto Barrigas com Reiki, iniciativa que Andreia Vieira promove na sede da APR, através de encontros quinzenais com grávidas e acompanhantes, com vista à integração da terapia complementar e filosofia de vida Reiki durante a gestação.
VII Jornadas de Obstetrícia
As VII Jornadas de Obstetrícia incluíram outros momentos de reflexão e partilha, nomeadamente, a mesa-redonda sobre “Violência Obstétrica Institucional – Estratégias para redução das intervenções obstétricas”, tendo participado Diogo Ayres, obstetra do CHSJ, Sónia Brandão e Sofia Rodrigues, ambas enfermeiras especialistas em Saúde Materna e Obstétrica do CHSJ e Centro Hospitalar de Setúbal, respetivamente.
Outra das mesas-redondas versou sobre “Qualidade e Segurança na Assistência à Grávida no Parto – Reestruturação da Rede Hospitalar” e contou com as apresentações de Álvaro Moreira, do conselho de administração da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Francisco Ramos, ex-secretário de Estado da Saúde e Vítor Varela, presidente do colégio da especialidade de Saúde Materna e Obstétrica da Ordem dos Enfermeiros.
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