A minha participação no X Congresso Nacional de Reiki (dia 26
de outubro), teve como apresentação o tema “Consultas
de Reiki no Hospital do Fundão”.

É com muito orgulho e gratidão que, desde 2016, faço parte deste projeto Inovador coordenado pela Paula Roque, que no mesmo dia recebeu o Prémio Cátia Arnaut – de inovação Reiki nos Hospitais. Merecido porque durante estes anos o projeto se manter sólido ao qual se deve por existir uma boa estruturação, modelo, foco, integridade, objetivos e respeito pelo Reiki. 

Este
projeto teve início em setembro de 2013, com seis consultas semanais e duas
terapeutas, no Hospital do Fundão, na Consulta Externa. Estas consultas tinham
uma avaliação simples, numa ficha de anamnese, antes e depois da sessão de
Reiki. Em março de 2017, por haver uma grande adesão às consultas, desde o
primeiro ano, com lista de espera de meses, foi necessário alterar o modelo de
consulta. Passou-se a fazer consultas de continuidade e limitou-se as vagas
para primeira vez. Nesse sentido, foi criada uma nova ficha de paciente onde
todas as sessões são registadas pelas(os) terapeutas para um melhor
acompanhamento e avaliação da evolução de cada sessão.

Em
abril de 2018, passámos a fazer nove consultas por semana, com três terapeutas
em voluntariado, e em janeiro de 2019, as consultas passaram de 45 minutos para
60 minutos. O acompanhamento passou a ser feito segundo o grau de prioridade de
cada caso. É introduzida a alta que são analisadas caso a caso: para casos que
não mostrem disponibilidade para efetuar mudanças e resistência em analisar as
causas que levaram ao seu desequilíbrio energético, podem ser marcadas com
intervalos de 2 a 4 meses; a pessoa que falta sem avisar fica 6 meses sem poder
voltar a marcar; e as altas nos casos de sucesso em que as próprias pessoas
querem ser iniciadas no primeiro nível de Reiki e ser autónomas no seu
percurso.

Para
mim o mais interessante neste modelo, é a escolha semanal dos utentes ser
aleatória para cada terapeuta. Isso permite que o princípio “Só por hoje
Confio”, seja vivenciado sempre que entramos no hospital. Em todas as sessões
percebi o porquê daquela pessoa ter-me calhado, percebi que poderia ajudar com
a minha experiência e evolução espiritual contínua, e o mais importante é
lembrar-me sempre onde já estive e para onde quero continuar a ir. “Só por hoje
sou Grata” ao Reiki.

Este
projeto tem como objetivo promover a mudança no Hospital, para isso é
necessário utilizar apenas as ferramentas do Reiki. Consciencializar as pessoas
na importância da sua mudança, que o emocional e o mental estão ligados ao
físico, e que o seu envolvimento no processo é fundamental. É importante ir à
raiz da questão, ajudar a pessoa a entender o que a levou a um estado de
desequilíbrio ou doença e, também, a sua responsabilização de assumir o
controle da própria vida. Faz parte dos valores e regras do Reiki nos
Hospitais: que qualquer Voluntário passe pela Formação de voluntariado Reiki em
ambiente hospitalar; o terapeuta deve manter a sua integridade, respeito e
imparcialidade; os relacionamentos e interações profissionais devem ser éticos
e objetivos; a terapêutica deve ter sempre os padrões mais elevados de prática;
cada terapeuta deve ter os seus níveis energéticos em boas condições para que
possa veicular, corretamente, a Energia Universal. Só por
hoje Trabalho Honestamente.

As
vantagens de ser no hospital são: a possibilidade de haver mais pessoas a ouvir
falar de Reiki na comunidade médica; os médicos passarem a indicar esta terapia
como complementar aos seus tratamentos; ser para todos/Universal (acessível); e
também a credibilização por parte das pessoas que conhecem a terapia estando
numa unidade de saúde.

Agradeço à Associação Portuguesa de Reiki na pessoa do João Magalhães, todo o apoio dado ao núcleo e a todos os terapeutas.

Inês Campos, voluntária do núcleo de Reiki do Fundão

 


 

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