A Associação Portuguesa de Reiki – Quem somos

A Associação Portuguesa de Reiki

A Associação Portuguesa de Reiki é uma associação sem fins lucrativos que visa o esclarecimento sobre Reiki e o apoio a praticantes, mestres e terapeutas de Reiki. Em paralelo, desenvolve uma forte acção social na forma de voluntariado  em formação e terapia complementar Reiki em instituições oficiais e outras.
Tendo sido idealizada em 22 de Maio de 2008, a APR acabou por ser constituída a 2 de Outubro do mesmo ano. A sua criação resultou da necessidade de prestar um serviço público de esclarecimento sobre esta terapêutica não convencional, através da divulgação da sua história, princípios e resposta a todas as dúvidas. A Associação não está ligada a nenhuma escola nem serve propósitos individuais. Da mesma forma, não impõe práticas nem conceitos. Pretende sim que todos os associados sigam o código de ética necessário à auto-regulamentação e que sigam os cinco princípios de Reiki. A APR credita que a auto-regulamentação é a melhor prática para que esta terapêutica seja reconhecida e credibilizada publicamente.

Missão

Os objectivos estatutários da APR são:

  1. Unificar as várias escolas, mestres e terapeutas de Reiki de Portugal, com o intuito de criar um código de ética para a auto-regulamentação; (ler aqui sobre este objetivo)
  2. Divulgar a terapêutica e filosofia Reiki;
  3. Esclarecer dúvidas e partilhar o conhecimento acerca deste Bem Supremo;
  4. Avançar com propostas para o reconhecimento do Reiki como terapêutica não convencional;
  5. Sensibilizar para a importância dos cuidados paliativos e contribuir para a prestação dos mesmos em parceria com entidades que reconheçam o Reiki como terapêutica.

Visão

A Associação Portuguesa de Reiki pretende tornar-se uma entidade de referência, entre as suas congéneres nacionais e internacionais, no apoio ao praticante de Reiki em todas as suas vertentes. Aspira ainda a contribuir para o esclarecimento sobre esta terapia complementar, visando o seu reconhecimento e promovendo o espírito solidário através de voluntariado na comunidade.
Trabalhar para a união, respeitando a diversidade de opiniões, faz parte da forma de estar da APR, tentando agregar todas as associações reconhecidas em Portugal que trabalham para o desenvolvimento e credibilização desta terapia complementar.

Valores

A Associação tem como pilares os princípios transmitidos por Mikao Usui, dos quais é possível aferir os seguintes valores, que orientam a acção da APR:

  • Legalidade
  • Imparcialidade
  • Ética
  • Transparência
  • Compromisso
  • Responsabilidade
  • Rigor
  • Eficiência
  • Criatividade
  • Inovação
  • Sustentabilidade

Constituição da Associação Portuguesa de Reiki

A Associação é constituida pelos seus associados que, em assembleia geral elegem os Órgãos Sociais. Pelos estatutos estes órgãos são eleitos de 2 em 2 anos.

Os órgãos sociais são constituidos por:

Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral deve dirigir, orientar e disciplinar os trabalhos da Assembleia:

  • Decidir sobre eventuais protestos e reclamações respeitantes aos actos eleitorais sem prejuízos de recursos nos termos da Lei Geral;
  • Conferir posse aos Membros dos Corpos Gerentes eleitos.

Compete à Assembleia Geral deliberar sobre todas as matérias não compreendidas nas atribuições legais ou estatutariamente atribuídas aos outros Órgãos Sociais e necessariamente:

  • Definir as linhas fundamentais de actuação da Associação;
  • Eleger e destituir por votação secreta os membros da respectiva Mesa e os membros dos órgãos executivos e de fiscalização;
  • Apreciar e votar anualmente o orçamento e o programa de acção para o exercício seguinte, bem como o Relatório e Contas de Gerência;
  • Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação a qualquer título, de bens imóveis ou de outros bens patrimoniais de rendimento ou de valor histórico ou artístico;
  • Deliberar sobre a alteração dos Estatutos e sobre a sua extinção ou fusão da Associação;
  • Autorizar a Associação a demandar os membros dos Órgãos Sociais por actos praticados no exercício das suas funções;
  • Aprovar a adesão a uniões, federações ou confederações;

Direcção

Compete à Direcção gerir a Associação e representa-la incumbindo-lhe designadamente:

  • Garantir a efectivação dos direitos dos beneficiários;
  • Elaborar anualmente e submeter ao parecer do órgão de fiscalização o relatório e contas de gerência, bem como o orçamento e o programa de actividades para o ano seguinte;
  • Gerir as receitas;
  • Representar a Associação em juízo ou fora dela;
  • Zelar pelo cumprimento dos estatutos e das deliberações dos órgãos da Associação.

Conselho Fiscal

  • Fiscalizar e examinar a gestão económica e financeira exercida pela Direcção;
  • Dar parecer sobre o Relatório, Contas e Orçamento e sobre todos os assunto que o Órgão Executivo submeta à sua apreciação.

Porquê Monte Kurama?

Este foi o local onde o Mestre Mikao Usui permaneceu por 21 dias, meditando e desta forma descobrindo a conexão com Reiki, a Energia Universal.
Dessa forma também uma associação que consiga reunir, sem restrições e respeitando os principios universais do Reiki, praticantes de Reiki torna-se também um espelho desse local tão importante para nós.

O templo Kurama teve a sua origem em 770DC quando Gantei, um monje budistas, teve um sonho onde era guiado a um lugar sagrado, na sela de um cavalo branco. Ele seguiu as instruções do sonho e o cavalo levou-o ao sopé da montanha. Subindo a montanha, ele foi atacado por um demónio-fêmea mas acabou sendo socorrido pela divindade Bishamonten. Em gratidão, Gantei construiu um pequeno templo a Bishomonten no local do seu salvamento. 26 anos depois, Isendo Fujiwara, responsável pela construção do templo Toji, foi também guiado na sela de um cavalo para a montanha, com a intenção de construir um templo a Senju Kanzeon Bosatsu e descobriu o pequeno templo erguido por Gantei. Num sonho revelação, Fuhiwara viu que havia uma conexão fundamental entre Bishamonten e Senju Kanzeon. Como resultado ele reformulou o templo de Gantei para albergar as duas divindades. Diz-se que o templo ficou conhecido como KURAMA-DERA (templo “sela de cavalo”) por Gantei e Fujiwara terem sido guiados para lá numa sela de cavalo. Ao que parece a montanha foi chamada Kurama pelo templo que lá foi erguido e não o contrário.

As três vias do Reiki

O Mestre Mikao Usui compreendeu que esta terapêutica tem também a ver com uma postura na vida. Melhorando a nossa forma de ser e de estar podemos curar e evitar muitos dos nossos problemas. Assim, Reiki é também uma filosofia de vida, uma forma de estar, de crescer enquanto pessoa, ajudando-se a si mesmo e ao seu próximo. É a vivência do Reiki através dos seus cinco princípios (Gokai). Ao olharmos para estes princípios devemos observá-los dentro do seu contexto histórico, o início do Século XX no Japão:

Gokai

Shôfuku no hihô,Manbyo no rey yaku:Kyo dake wa
Ikaru-Na
Shinpai suna
Kansha shite
Gyo wo hage me
Hito ni shinsetsu ni

Asa yuu gassho shite kokoro ni nenji kuchi ni tonaeyo

Shin shin kaizen
Usui Reiki Ryoho

Chosso, Usui Mikao

O método natural que convida à felicidadeA terapia natural para todos os distúrbios da mente e do corpoSó por Hoje,
Sou Calmo,
Confio,
Sou Grato,
Trabalho Arduamente,
Sou Bondoso.

De manhã e à noite, sente-se em posição gassho e repita estas palavras em voz alta, para o seu coração

Tratamento do corpo e da alma, Usui Reiki Ryoho

O fundador, Mikao Usui

Datas importantes para a Associação

  • 24 de Dezembro 1900 – Nascimento da Mestre Hawayo Hiromi Kawamuru (Hawayo Takata)
  • 22 de Maio 2008 – Idealização da Associação
  • 15 de Agosto 1865- Nascimento do Mestre Mikao Usui
  • 15 de Setembro 1880 – Nascimento do Mestre Chujiro Hayashi
  • 2 de Outubro 2008 – Constituição da Associação em conservatória
  • 28 de Outubro 2008 – 1ª Assembleia Geral e constituição dos Órgãos Sociais