Novos Desafios do Sistema de Saúde – A Medicina Integrativa, Hospital Doutor Fernando Fonseca
Realizou-se a 26 de Junho o debate no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, E.P.E. sobre o tema “Novos Desafios do Sistema de Saúde – A Medicina Integrativa”, que teve o objectivo de divulgar o conceito e enquadramento da Medicina Integrativa, tendo com destinatários os profissionais de saúde e parceiros da comunidade hospitalar.
Os novos desafios do sistema de saúde – A medicina integrativa
Realizou-se uma brilhante apresentação por parte do Prof. João Santos Lucas sobre “O Conceito de Medicina Integrativa e sua relação com as Medicinas Tradicionais, Alternativas e Complementares”, com uma abordagem sobre os conceitos, referências e até uma proposta de implementação de Medicina Integrativa no Hospital.
Foi seguido pelo tema das “Terapêuticas não convencionais – Regime legal e enquadramento internacional”, pelo Dr. Alberto Matias e Dra. Ana Luz, da ACSS, onde foi reforçada a necessidade de reconhecimento da regulamentação das medicinas complementares e alternativas.
Finalmente, terminou-se com a apresentação da Drª Ana Pedro, Coordenadora da Unidade da Dor “Terapêuticas complementares na Unidade da Dor do HFF”, onde foi acentuada a necessidade de distinguir medicina de terapia, da responsabilização de quem é que está nos cuidados de saúde e na inclusão da Acupuntura médica, como o nome indica, realizada apenas por médicos.
Este debate foi um projecto promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH).
O nosso agradecimento pelo convite à participação e pelo debate aberto a todos sobre a Medicina Integrativa.
É ainda longo o caminho e este passa, em primeiro lugar, pelo esclarecimento dos profissionais de saúde, exactamente como indicou o Prof. João Santos Lucas.
Este debate foi bastante importante para nós, encarando Reiki como uma terapia complementar e integrativa, pois deu para enquadrar a perspetiva e necessidades por parte da gestão hospitalar e pela parte médica. De facto precisamos enquadrar muito bem o que é Reiki, não tanto na necessidade de o explicar cientificamente, mas sim no campo da sua actuação, e o que é de facto, o método. Se nos pusermos a inventar e a contar histórias, é muito difícil encontrar credibilidade. Cada praticante é por si o Rosto do Reiki, tem um dever e uma responsabilidade para com a prática. Quanto melhor se pratica, menos questões existem.
João Magalhães
A Associação Portuguesa de Reiki é uma Associação sem fins lucrativos para o apoio a praticantes de Reiki e esclarecimento sobre o Reiki em Portugal.