Ética,  Profissionalização

A partilha de informação entre Terapeutas de Reiki

Em muitas situações, os terapeutas de Reiki encontram dúvidas ou questões nas quais não têm resposta, à luz da sua experiência. Para auxiliar o seu receptor, o terapeuta de Reiki poderá encontrar uma boa alternativa – a opinião de outro colega. A partilha de informação devia ser algo muito comum e apropriado entre praticantes de Reiki, com um espírito de crescimento em comum que poderá trazer ainda melhores resultados a quem procura terapeutas de Reiki para o seu processo terapêutico.

Como funciona a partilha de informação entre terapeutas de Reiki

Antes de mais ambos os lados têm que compreender a importância de seguir um código de ética.
Stephen Unger indicava, sobre o código de ética, que:

Em primeiro pode servir como um reconhecimento colectivo por parte de membros de uma profissão, das suas responsabilidades. Em segundo lugar, pode ajudar a criar um ambiente no qual o comportamento ético é uma norma. Em terceiro, pode servir como um guia ou lembrança de situações específicas. Em quarto, o processo de desenvolvimento e modificação de um código de ética pode ser valioso para uma profissão. Quinto, um código pode servir como ferramenta educativa, providenciando um ponto focal de discussão em aulas e encontros profissionais. Finalmente, o código pode indicar a outros que a profissão está seriamente preocupada com responsabilidade e conduta profissional.

A partilha de informações entre terapeutas de Reiki deve ser avaliada por ambas as partes da seguinte forma:

  1. Não existe qualquer necessidade de conhecer o nome e outros dados pessoais identificativos da pessoa;
  2. As situações relatadas não devem conduzir a um juízo de valores subjectivo, ou seja, o terapeuta de Reiki ao partilhar as suas questões deve ser objectivo, tentando não influenciar o seu colega;
  3. Quem observa a situação, deve manter-se objectivo;
  4. As ideias e experiências trocadas entre ambos devem, obrigatoriamente, manter-se confidenciais;
  5. O conteúdo da troca de informação não deve ser partilhada com o paciente;
  6. O terapeuta de Reiki ao trocar impressões com o seu paciente, poderá indicar que se foi aconselhar entre pares mas não deve indicar quais. Esta questão surge porque estará a desresponsabilizar-se das suas acções ou a transmitir uma ideia que o que irá fazer está validado e correcto.

A troca de informações entre terapeutas de Reiki é extremamente importante e devia existir cada vez mais, sendo realizada de forma séria, prática e objectiva.

Cinco princípios para a troca de informações entre terapeutas de Reiki

Só por hoje – Avaliar a situação à luz de uma prática fundamentada, tendo em conta que cada caso é um caso, não se apegando a situações passadas, mas tomando-as como possível exemplo.
Sou calmo – Manter a serenidade, por mais grave que a situação aparente. Isto poderá ser importante principalmente em situações morais. A calma auxilia também ambos os terapeutas de Reiki a escutarem-se mutuamente.
Confio – A confiança implica a compreensão do segredo e da ética entre praticantes.
Sou grato – Agradecer pela partilha que traz crescimento. Uma das boas formas de agradecimento é colocar em acção o que se partilhou e também ajudar outros na mesma situação.
Trabalho honestamente – Em todas as questões manter a verdade e saber compreender as capacidades, condições e mesmo vontade de realizar o tratamento.
Sou bondoso – A maior bondade é tratar o paciente com amor incondicional, é escutar a experiência do colega com mente e coração e auxiliar os outros, com a partilha do seu saber e prática.

A Associação Portuguesa de Reiki é uma Associação sem fins lucrativos para o apoio a praticantes de Reiki e esclarecimento sobre o Reiki em Portugal.