Sessão de Reiki a seniores do Centro Social e Paroquial de São Brás

Foi no dia 1 de Março que os terapeutas de Reiki visitaram o Centro Social Paroquial de São Brás, na Amadora. Valter Jacinto, Maria Imelda Barros, Pedro Favinha, Alexandra Castro e José Figueiredo, partilharam uma explicação sobre o que é Reiki, demonstrando com sessões aos utentes do CSP.

Com boa aceitação por parte dos utentes, esta atividade de promoção da saúde e bem-estar estará disponível duas vezes por mês no CSP de São Brás. As sessões de Reiki são também alargadas aos técnicos da instituição, através do nosso projeto “Cuidar de Quem Cuida“.

Testemunhos

Foi bom sentir o bater do coração mais acelerado e os olhinhos de criança transportados para corpos de 70, 80 anos, a curiosidade …
Depois de uma breve explicação do Valter sobre o que era o Reiki foram convidados a experimentar e logo surgiram 4 voluntários já quase que pre definidos pelas responsáveis do centro.
Para mim foi-me indicada uma senhora , muito bem disposta mas com algumas limitações na locomoção e na visão mas encantadora , cabelinho muito branco, muito sorridente .
Eu aproximei-me  e disse-lhe :
-Vamos Dª Maria ?
Ela muito perto do meu rosto disse-me :
– Eu não vejo minha querida vai ter que me ajudar
Respondi-lhe:
-Vê sim Dª Maria, vê com o coração
Ela sorriu e deu uma gargalhada e disse: é verdade , é verdade … e agarrou-me com força na mão e disse-me, vamos vamos !!
Durante toda a sessão sorriu muitas vezes , disse-me que sentiu alivio nas zonas em incidimos mais e percebi que o problema dela era maioritariamente cardíaco o que ela confirmou , bem como as pernas inchadas devido a má circulação
Partilhamos as duas o que tínhamos naquele dia para dar e eu senti que recebi tanto ao ter aquela linda senhora de coração dourado à minha frente como lhe tinha dado a ela .
Foi muito bom e gratificante senti-me verdadeiramente um canal de uma energia radiante em paz , com muita luz e amor.

Alexandra Moreira

Fiquei surpreendido pela forma carinhosa e confiante como a esmagadora maioria dos idosos presentes estiveram abertos a escutar a explicação das grandes linhas do Reiki, e da sua disponibilidade em o vivenciar, na prática.
No meu caso, a utente começou a queixar-se de muitas dores nos ombros e de dificuldades na sua movimentação. Depois de um tratamento geral, tratei especificamente os locais. Findo o mesmo, pedi-lhe que me dissesse como se sentia. E foi notória a sua alegria quando verificou que movimentava os braços sem qualquer tipo de dor e até de forma ágil traduzida no olhar de gratidão que me dirigiu e na tão singela mas profunda frase “Deus lhe pague pelo que me fez”. O engraçado é já com a sessão terminada solicitou depois que lhe tratasse as dores que também sentia no lumbago e que se esquecera de mencionar – o que, naturalmente lhe fiz. E senti-me imensamente feliz por ter sido um canal que permitiu a fluência do Reiki para o bem estar da idosa que tratei.

José Figueiredo