Rosário Machado é membro dos Órgãos Sociais da Associação Portuguesa de Reiki e tem como missão o desenvolvimento do voluntariado local, em terapia Reiki. Fizemos uma pequena entrevista para dar a conhecer a sua visão da prática de Reiki e do voluntariado, assim como dos seus sonhos.
O que te chamou à prática de Reiki?
O Reiki apareceu na minha vida quando pensava já ter perdido a batalha com uma doença que me acompanhava há vários anos. Acredito que nada acontece por acaso, por isso sei que foi o Reiki que me encontrou e não o contrário. Nesse momento soube que esse era o meu caminho.
Porque o voluntariado é importante para ti?
O trabalho voluntário sempre existiu na minha vida. Creio que a doação desinteressada devia ser ensinada nas escolas, bem cedo. Devia tornar-se parte da formação cívica de todos, porque acredito que viveríamos num mundo melhor e mais justo. Acredito que é dando que recebemos. O Reiki é o exemplo disso.
Porque recomendas os praticantes de Reiki a serem voluntários?
Ser praticante de Reiki não é simplesmente fazer auto-tratamento ou tratamento a outros. Significa muito mais. Ser praticante engloba toda uma filosofia de vida, toda uma postura perante nós próprios e os outros. E é aí que entra também o voluntariado. Se não nos virarmos para o outro, se olharmos apenas para os nossos umbigos, como poderemos dizer que somos praticantes de Reiki?… Reiki é Amor incondicional, é doação, antes de mais e acima de tudo. Para além disso, é tão mais o que recebemos do que aquilo que doamos!…
Quais achas serem os maiores desafios para os voluntários?
Creio que o grande desafio para um voluntário é saber onde acaba a doação desinteressada, o amor ao próximo, e começa a sua própria necessidade de dar, de cuidar. Creio ser a maior armadilha em que um voluntário pode cair.
Conta um sonho que gostarias de ter como voluntária em terapia Reiki?
Engraçada, esta pergunta. Na primeira reunião que tive com os meus colegas do voluntariado disse-lhes que o meu sonho era ir pelas terras fora, com uma carrinha, doar Reiki a quem precisasse e/ou quisesse… Afinal, disseram-me, já existia no Norte do país!… Mantenho o mesmo sonho, talvez para o sul…?