Quem tem irmãos sabe bem o que é discutir com eles, por vezes ao ponto de um confronto físico e ter o pai ou a mãe de separar as duas crianças.
Mas o que fazer quando essas crianças são os gatos?
Tal como um filho, não o podemos dar a outro para o criar.
Foi com uma situação destas que me deparei quando recebi um pedido de auxílio de uma “Mãe” através da Rede de Voluntários de Reiki em Animais, à qual pertenço e faço voluntariado sempre que possível.
Imaginem que, após chegarem a casa com a vossa gata, que veio ainda meio grogue de uma operação cirúrgica, ao soltá-la, quando o gatinho mais novo a veio cheirar, ela assustou-se e consequentemente assustou o gatinho, começando assim um conjunto de bufarias que fez com que a tutora tivesse de separar os gatos, durante meses, em locais diferentes da casa para proteção de todos.
Desde então não conseguiu que os dois voltassem a estar juntos. O que lhe valeu foi o “filho” mais velho que transmitia calma e serenidade.
Fui ter com esta Mãe e os seus “filhos”, durante a minha hora de almoço, para os conhecer.
Partilhei Reiki a cada membro da família. Voltei para o trabalho com a promessa de regressar no fim do dia.
Regressando a esta cassa fui recebido com um jantar simples e delicioso, que me deu força para que me conectasse á energia Reiki e a voltasse a partilhar com estes “irmãos”.
Nessa noite, foi quebrada a grande barreira, isto é, a porta que separava estes irmãos. Embora ainda refilassem um com o outro já se conseguiam ver.
Durante a semana seguinte fui enviando Reiki á distância e no dia em que tinha combinado voltar recebi a notícia de que os dois manos já comiam lado a lado.
Nessa noite voltei a partilhar Reiki com aquela “Mãe”, agora tranquila e os seus três gatos que voltaram a coexistir em paz.
André Boléo Tomé
Rede Voluntários de Reiki em Animais